sexta-feira, 16 de outubro de 2009

pra ver e ouvir

nem bastardos nem inglórios

Ele e ele protagonizam duas das cenas mais tensas já vistas no cinema. Ele, acima, chama-se Denis Menochet e ele, abaixo, Michael Fassbender.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Feliz dia!

Hoje li no twitter web20classroom e o reproduzo aqui.

RT @NMHS_Principal: RT @feedtheteacher: "The art of teaching is the art of assisting discovery." - Mark Van Doren

"A arte de ensinar é a arte de auxiliar descobertas."

domingo, 4 de outubro de 2009

o casamento de rachel (las hermanas)


Muito se fala sobre relações familiares, e agora tão na moda, sobre família disfuncional. Não somos todos um pouco, ou até muito disfuncionais? Se a resposta é sim, então a família também o é.
Para mim o que bate mais forte no filme o casamento de rachel é a relação entre irmãos, neste caso, entre irmãs. Ouço falar na maioria das vezes, quando o assunto é psicanálise, na relação vertical, não sei se este é o termo, e seus desdobramentos. Já a horizontal, relacionada a irmãos, ouvi pouco. Só que na real, a relação entre pais e filhos e entre irmãos coexistem, e se a vida segue seu curso de seleção natural, irmãos sobrevivem a seus genitores.
O filme revela muito de nossas vidas, onde culpas e interpretações equivocadas às vezes ficam na sombra ou por dizer, e quando são ditas não são benditas. As irmãs Rachel e Kim acham que o pai protege uma em detrimento da outra, mas as duas acham a mesma coisa, ou seja... A mãe parece meio espectadora de tudo, não quer tomar partido, não quer se meter. Como pode não se meter, se já está (compro)metida com a história familiar até o pescoço? Desconfio um pouco das pessoas que não tomam partido, ou que se dizem alheias aos outros e suas dores e afirmam, 'Cada um que cuide de sua vida.'
A filha adicta mostra as dificuldades daquela família com muita consciência e propriedade, ela se cansa de carregar os erros que não são só dela, ela se cansa de pedir desculpas por algo que já passou mas que é lembrado a cada momento. Ela está limpa há nove meses, mas sente a necessidade de pedir desculpas 'make amends' publicamente quando brinda no ensaio do casamento.
Os irmãos precisam lidar com as preferências, diferenças, sim, os pais tratam os filhos de forma desigual, ou é percebido desta maneira. As irmãs no filme se digladiam, e disputam a atenção e o amor do pai ao longo do filme. Também demonstram um afeto enorme que parece estar ou que precisa ser resguardado; afinal, sentimentos causam prazer e dor e provavelmente elas querem se proteger da dor.
O filme tem cenas bonitas e comoventes, nunca piegas, num encontro de NarAnon. O casamento parece que está acontecendo dentro da casa da gente, os personagens são possíveis, com suas inconsistências e incoerências. Tem uma coisa no filme de que não gosto tanto, acho o multi-culturalismo da festa de casamento um tanto forçado naquele contexto, mas é só.
Divirtam-se!