terça-feira, 25 de agosto de 2009

a irmã de sandrine


Vi um filme esse domingo que me deixou ... , nem sei como me deixou. Ela se chama Sabine é o nome da película e foi dirigido pela irmã de Sabine, Sandrine. É uma declaração de amor, denúncia, dor, e não há redenção, aquele estado de satisfação ingênua no final. Há algumas inconsistências, a meu ver. Parece que faltam peças para entender um pouco mais claramente o que aconteceu no hospital psiquiátrico onde Sabine foi internada por 5 anos. O papel da mãe e das irmãs quando o autismo de Sabine tomou dimensões mais dramáticas, ou a trajetória da doença até à internação ficam difusos. O pai sequer é mencionado no filme, talvez a pedido do próprio? Apesar dessas lacunas, o filme é contudente, rasga a carne e deixa as feridas abertas, que talvez sejam nossas também.

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