sábado, 21 de novembro de 2009

woodstock em 2012 ?

Elliot e Vilma, bom embate. Elliot pergunta pra Vilma, 'O meu pai já sabe que você é ... ?' Não consegue falar e Vilma responde: 'Eu sei o que sou e isso facilita um pouco as coisas, não acha?'

Ang Lee, à direita, dirige um possante, Emile Hirsch, adoooro.

Partimos para o Rio pela ponte, rebento e eu. Ele, já decidido a ver o filme 2012, eu, ainda em dúvida entre Aconteceu em Woodstock e Deixa ela entrar. O primeiro sobre uma hecatombe climática, o segundo, sobre o festival dos festivais e o terceiro, um filme sueco de vampiro, e ao que parece, já é um clássico. Ingressos comprados, adolescente entra primeiro e correndo porque a sessão já começou. Vou para a livraria do local para esperar Aconteceu ... começar, decidi pelo filme quando estava na fila, o da vampira é terrorzão e me impressiono facilmente.

Aconteceu em Woodstock é bacana mesmo, me emocionei, me identifiquei e mais que tudo, me permiti sonhar um pouco com o passado, uma época que evoca ideais, ideologias e uma possibilidade de acreditar ainda em alguma coisa (boa). Para sonhar é preciso grana, tá lá no filme, pra sonhar é preciso acreditar, está lá também, pra sonhar é preciso estar vivo e acordado pra então dormir e sonhar. Meu pessimismo me faz crer que estamos a meio passo do mundo de Wall-e, tem lixo demais, tem cocô demais, tem consumismo demais e comunismo de menos. Essa visão romântica de que há tempo hábil de reverter os estragos, me irrita e entristece um pouco. Como?! Não dá mais tempo.

Mas aí vem um diretor e me joga na cara, 'Minha filha, o mundo ainda não acabou não.'

O 2012 fica pra uma sessão caseira, talvez. A opinião de quem viu e gostou foi: 'Mãe, muito legal, mas sabe aquele tipo de filme quanto mais inverossímil melhor?' Deve sair daqui a alguns meses em DVD, antes do ano da profecia maia, então acho que ainda dá tempo de ver, né?

P. S. Na saída do cinema já tinha 2012 em DVD à venda na calçada, e muitos.

Um comentário:

anouska disse...

nossa, gostei muito. cara, eu acho que o tempo é agora. e me sinto sempre na obrigação de tirar o melhor de tudo, de aproveitar o momento. acho que foi mais ou menos isso que o personagem central do filme fez. e mandou muito bem. eu nem curto saudosismo. mas acho que aqueles tempos lá pavimentaram o que a gente tem hoje. xiii, se deixar, esse papo avança. resumindo, adorei o filme. bjs