A última edição da Flip aconteceu há duas semanas e por conta disso me lembrei de quando lá estive há 3 anos. Um acontecimento inesquecível, um encontro mágico. Andando pela praça principal da cidade pela manhã passei por uma quadra de esportes onde duas pessoas falavam sobre literatura infantil. Audiência pequena e um pouco dispersa, ao contrário do que acontece na tenda; porém, uma das palestrantes era Adélia Prado. E aí fui capturada pela fala mansa da avó Adélia que falava sem pompa ou didatismo sobre literatura infantil.
Aí vai um poema e um pedaço de outro que li ontem:
Toada
Cantiga triste, pode com ela
é quem não perdeu a alegria.
Amor feinho (só parte dele)
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é uma mulher.
Amor feinho não tem ilusão ,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.
Adélia Prado em Bagagem
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2 comentários:
Adorei o "amor feinho".
Em tempos de hipervalorização estética (aparência), nada melhor que um amor feinho (essência).
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